Image Map

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Campanha do Dia Mundial da Alimentação


Alunos do 4°ano do Curso de Turismo da UEMS - Unidade de Campo Grande realizarão campanha de arrecadação de alimentos em virtude do Dia Mundial da Alimentação que será   comemorado dia 16 de outubro.



O Dia Mundial da Alimentação acontece todos os anos em mais de 150 países e foi criado com o intuito de desenvolver uma reflexão a respeito do quadro atual da alimentação mundial e principalmente sobre a fome no planeta. 

A data foi escolhida para lembrar a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em 1945. Neste ano o tema será o Ano Internacional da Agricultura Familiar.

Os alimentos arrecadados serão doados para a Casa da Criança Peniel.


Confira o release da campanha:

Conheça mais sobre a Casa da Criança Peniel:

Luxo nas alturas...


Lista com vídeos mostrando as cabines mais suntuosas da primeira classe e classe executiva de algumas companhias aéreas internacionais.



Emirates



Etihad



British Airways



Air Canada



Lufthansa


Fonte: Vídeos retirados do YouTube


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Turismo rural atrai famílias para temporada em fazendas de MS


Tirar leite das vacas e cavalgar são algumas das atividades do campo (Lobinhos, jacarés e até onças pintadas podem ser vistos nas fazendas).


O desejo de trocar a agitação da vida na cidade pela tranquilidade do campo já atrai centenas de pessoas para propriedades rurais em Mato Grosso do Sul. O turismo rural possibilita que famílias urbanas tenham a oportunidade de conhecer as atividades produtivas das fazendas e vivenciar o dia a dia do campo, além de conviver intensamente com a natureza.

A maioria das propriedades que oferecem o turismo rural está localizada na região pantaneira do estado, nas cidades de  Anastácio, Aquidauana, Miranda, Corumbá e Porto Murtinho. Há propriedades que oferecem esse serviço também em Campo Grande.
Nas fazendas, o dia de trabalho começa bem cedo e o canto do galo é que anuncia a hora de levantar da cama. Antes de o sol aparecer, os peões já estão preparados para levar os turistas para a primeira atividade do dia: cavalgada até o curral para tirar o leite das vacas.
Na volta, um café da manhã tipicamente pantaneiro, chamado de “quebra-torto”, é servido para os visitantes. Além das delícias de um desjejum comum como pães, bolos, geleias, queijo, sucos e leite, o quebra-torto tem também arroz carreteiro e mandioca.
“Os peões lidam com o gado durante toda a manhã e por isso precisam de um café da manhã reforçado para dar conta do serviço. Comer comida de manhã é uma tradição da região pantaneira”, explica Beth Coelho, proprietária da fazenda San Francisco, em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande.
A rotina dos trabalhadores, tanto na lavoura quanto no pasto, pode ser vivenciada pelos turistas durante a estadia nas propriedades. Para conhecer o potencial produtivo do lugar, o turista pode optar por uma cavalgada. Beth explica que os cavalos são preparados para andar por toda a fazenda, o que inclui os campos de plantações e também os rios.
"Nas fazendas pantaneiras é assim. Os peões tocam os animais e, dependendo da época do ano, eles têm de passar por dentro da água para atravessar, porque as águas sobem por aqui", explicou a fazendeira.
Para cavalgar, os peões vestem calça jeans, botas e chapéu. O jeans é ideal para a atividade, porque evita que a pessoa que está em cima do animal se machuque durante a cavalgada. Já o chapéu e a camisa, que geralmente é de manga longa, servem para proteger contra o sol.
Uma boa dica para o turista é acrescentar mais de uma calça jeans à bagagem, já que a roupa pode molhar durante a cavalgada.
Natureza
Além da atividade rural e do contato com a vida no campo, as fazendas turísticas oferecem atrativos ecológicos, como o passeio de chalana (tipo de embarcação para passageiros) pelos rios da região.


Nos rios da região, é possível observar diversas aves, além de animais como jacarés, ariranhas, lontras, cervos e famílias inteiras de capivaras. Alguns animais, que ficam em cima de árvores ou em lugares mais afastados podem ser vistos com a ajuda de binóculos.
Para os amantes de uma boa pescaria, o passeio de chalana também proporciona a pesca de espécies variadas de peixes. Uma das espécies mais encontradas nos rios pantaneiros é o pintado.
Um atrativo natural que também chama a atenção dos visitantes é a observação de aves típicas do bioma. Centenas de tuiuiús (ave que virou símbolo do Pantanal) e martins pescadores tentam pegar peixes nos rios e pequenas lagoas das propriedades. Araras, tucanos e papagaios também podem ser vistos fazendo ninhos nas árvores.
Aventura
Já para os turistas que gostam de encarar uma aventura, os safáris noturnos são uma ótima opção. O passeio, que dura aproximadamente duas horas, permite a observação de animais  como lobinhos, jaguatiricas, antas, jacarés corujas e até onças pintadas.


O safári é feito em carros especiais, com bancos ao ar livre e de alturas alternadas. Equipados com lanternas, os turistas conseguem achar os animais ao focarem a luz na mata nativa. “A luz forte das lanternas reflete aos olhos dos animais e eles começam a brilhar no escuro, aí dá para ver onde eles estão escondidos”, diz a fazendeira.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sem praias, Capital aposta em eventos para lotar hotéis e atrair investimentos



Mesmo sem praias ou grandes atrativos naturais, Campo Grande se consolida no cenário de turismo de eventos. O segmento representa 70% da demanda hoteleira local que se expande na esperança de que obras como a do Aquário do Pantanal possibilitem maior permanência do turista na Capital e, em contrapartida, ainda buscam soluções para a carência de mão de obra qualificada.

Dados da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) apontam que, desde 2011, o segmento evoluiu 29,53% na oferta de leitos no município, ao ampliar de 4.567 para 5.916 a oferta de acomodações. No período, quatro empreendimentos foram inaugurados: Hotel Ipê, Grand Park, Mohad e Ibis Budget. A projeção para os próximos anos é de que mais de 1.851 leitos serão criados.

O presidente do Campo Grande Convention & Visitors Bureau, Marcelo Silva de Oliveira, avalia que a demanda ainda não acompanhou a expansão do setor e reflete em taxas de ocupação de 55% nos meios de hospedagem. Nesse sentido, manter o turista transitando em Campo Grande é a alternativa para reverter o cenário.

“Apostamos no Aquário do Pantanal por ser um grande equipamento turístico que terá que funcionar bem para atrair mais turistas para a cidade. Se não aumentarmos o fluxo de pessoas teremos, em 2016, média de 45% de ocupação de leitos”, analisa Marcelo Silva, que também atua como empresário do setor.

Com inauguração prevista até o fim do ano, a obra do Governo do Estado deve consumir mais de R$ 120 milhões para se tornar o maior aquário de água doce do mundo, além de ser dedicado a pesquisas sobre a fauna pantaneira e ter pretensão de atrair 150 mil visitantes por ano.

De acordo com o titular da Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros, o empreendimento se tornará principal indutor da permanência do turista ao incentivar ainda o turismo científico, com intercâmbio entre pesquisadores e universidades. Tal mudança de perfil, no entanto, deve ser associada a uma melhor atenção ao turista com a especialização da mão de obra.

Carência de pessoal – O empresário Jair Pandolfo coordena um “império” de cinco hotéis na Capital e confessa dificuldade de encontrar profissionais qualificados, em especial no que tange ao domínio de outros idiomas. Para ele, este é um dos entraves, inclusive, que o impedem de construir mais uma unidade para somar a rede hoteleira composta por Grand Park, Internacional, Metropolitan, Nacional e Colonial.

“A cidade está crescendo, mas falta pessoal preparado para trabalhar, que tenha cursos no setor e idiomas. Todo dia temos pessoas entrando e saindo, além de ter 10 funcionários a mais para cobrir possíveis falhas”, conta Jair, que iniciou no ramo em 1982 e reside em um de seus hotéis administrados por familiares.

Se há carência de pessoal, sobram cursos de especialização em áreas correlatas a hotelaria. Um dos polos formadores é o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) que também tem constatado baixa demanda de interessados em ingressar ou mudar para o setor, que tem salários iniciais entre R$ 724 e R$ 5 mil.
“Para a demanda hoteleira não há profissionais porque, muitas vezes, as pessoas não veem o turismo como uma profissão em que possam crescer. É preciso, também, sensibilização dos órgãos públicos e empresários para compreender a importância crescente do turismo no Estado”, pontua a analista de educação profissional de turismo, hospitalidade e lazer do Senac Campo Grande, Fabrizia Valle da Costa.

Projetos integrados - Segundo a analista do Senac, investir em projetos integrados de turismo não beneficia apenas hotéis e restaurantes, mas todo o setor de serviços ao aquecer o comércio local.
Na Capital, estão em estudo na Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio) propostas para instalação de clube de águas termais, além de incentivos fiscais para novos empreendimentos.

Fonte: Campo Grande News